Investigaremos as profundezas do corpo, abrindo espaços internos através de exercícios de respiração, relaxamento, improviso, jogos teatrais, tempo e espacialidade.

Observaremos nosso próprio corpo e o corpo do outro, delimitando a fronteira do que é interno/externo. Partir do corpo em movimento para que a palavra-som aconteça, tanto através da voz quanto do texto. Palavra dita e escrita. Como registrar experiências corporais efêmeras? Como captar o som do corpo-voz e transformar em documento? Ou, ao contrário, como escrever e criar corporalidades daquilo que foi antes registrado no papel?

Refletiremos sobre o que se entende como escrita a fim de desconstruir a ideia de "escrever bem". Encontraremos o acerto no erro, partindo do corpo-experiência de cada participante, fazendo-os acessar seus próprios buracos, anseios, crises, alegrias, medos, paixões, memórias e desmemórias a fim de construir um tipo de escrita em estado constante de maravilhamento perante à vida.

Atravessaremos o tempo e o espaço com o intuito de ativar a escuta individual e coletiva, convocando o corpo para estados alterados de percepção e dilatação da presença.