Estrutura “arcaica” no arcabouço das técnicas da dramaturgia e da atuação, o monólogo tem experimentado, nos últimos anos, um renascimento. No teatro, voltam a ser cada vez mais comuns os espetáculos monológicos (solos ou quase-solos) e, dentro do mercado audiovisual, as famigeradas “self-tapes”. No entanto, há um problema em como abordar esse tipo de material. 

A ideia deste curso é apresentar, de maneira prática, algumas ferramentas extraídas do pensamento de Stanislávski para o trabalho do ator com estruturas de monólogos. 

No curso, utilizaremos os monólogos da peça O jardim das cerejeiras, de Anton Tchekhov, para abordar as seguintes questões:

- Existe monólogo? Qual a diferença entre monólogo, solilóquio e "bife"?

- Como abordar um monólogo? Como estudá-lo?

- O "filme" de imagens.

- O centro de gravitação imagético.

- Da improvisação ao texto do/a autor/a.

CRONOGRAMA:

Aula 1. Apresentação e problematização:

• Monólogo existe?

• Qual a diferença entre monólogo e solilóquio?

• Exemplos de monólogos e de solilóquios.

• Erros comuns na abordagem prática do monólogo.

• Introdução ao trabalho prático com o monólogo

Aula 2. Trabalho prático.

• Aquecimento

• Apresentação dos monólogos.

• Comentários sobre os trabalhos apresentados.

• Análise lúdica I: o “filme” de imagens.

Aula 3. Trabalho prático

• Aquecimento

• Apresentação dos monólogos

• Comentários sobre os trabalhos apresentados

• Análise lúdica II: o “centro” de gravidade do monólogo.

Aula 4. Trabalho prático

• Aquecimento

• Apresentação dos monólogos

• Comentários sobre os trabalhos apresentados

• Análise lúdica III: decomposição e montagem dos fragmentos.

Aula 5. Preparação para gravação

• Aquecimento

• Ensaio para gravação

Aula 6. Gravação

• Aquecimento

• Ensaio/Gravação.

O material gravado será disponibilizado em arquivo aos participantes.